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sexta-feira, 4 de novembro de 2011

AINDA NA COLÔNIA E NO IMPÉRIO

D. Pedro sagrou-se imperador no dia 1º12/1822. quase um ano depois, dissolveu a Assembléia Constituinte e prendeu deputados, inclusive José Bonifácio e os irmãos. Em 1824, rebentou movimento revolucionário em Pernambuco. Dele saiu a Confederação do Equador. Foi deposto o presidente da província do Ceará. Pedro I, porém, sufocou a rebelião.

No ano seguinte, 1825, houve a luta na Província Cisplatina, anteriormente incorporada ao Brasil - mas desta vez se deu a separação e criou-se a República do Uruguai. Anos depois, 1831, verificam-se os conflitos dos dias 12,13 e 14 de março - os conflitos que passaram à História coma denominação de Noites das Garrafadas. Em abril, a tropa protestou contra o novo ministério de D. Pedro, e este abdica no dia 7-4-1831.

Organizou-se, então, uma Regência Provisória, no mesmo dia, composta de Lima e Silva (pai do Duque de Caxias), Campos Vergueiro e marquês de Caravelas, que governou até junho. Veio a Regência Permanente (Lima e Silva, Costa Carvalho e Bráulio Muniz) eleita. Em julho, revolta na tropa, vencida por Feijó, ministro da Justiça. Em 1823, revolução de Miguel de Farias, vencida também por Feijó. No mesmo ano, a Abrilada, seguida da Cabanada, que durou até 1835. Em agosto de 1834, votou-se o Ato Adicional, criando a Regência Una. Eleito Feijó, que governou de outubro de 1835 a setembro de 1837. Antes de assumir, Guerra dos Farrapos, que se prolongou até 1845. E ainda, em 1836, revoltas no Pará, e a República de Piratini.

O outro Regente foi Pedro de Araújo Lima. Criou o Colégio Pedro I. No fim de 1837, rebentou a Sabinada. Os revolucionários gaúchos invadiram Santa Catarina, em 1839. No ano anterior, começou a Balaiada, que cessou em 1841, graças a Caxias.

No dia 23 de julho de 1840, às 11 horas da manhã, proclamou-se a maioridade de Pedro II, que governou 49 anos, enfrentando, porém, em 1842, revoltas em Minas e São Paulo, vencidas por Caxias, que pacificou também o Rio Grande do Sul, em 1845. Rebentou em Pernambuco a Praieira (1848). Guerra contra Oribe e Rosas (1851). Guerra contra Aguirre (1864). De 1864 a 1870. Guerra do Paraguai. De 1872 a 1875, Questão Religiosa e conseqüente prisão dos bispos. Em 1888, libertação dos escravos. Finalmente, 15 de novembro de 1889, deposição de D. Pedro II e proclamação da República por Deodoro.

O Brasil republicano tem conhecido muitos movimentos revolucionários. Mas é justo reconhecer que este grande país necessita de paz e tranqüilidade.


A. Tito Filho, 21/02/1990, Jornal O Dia 

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