- Era 5 de setembro de 1850. De noite José Antônio Saraiva chegou a Oeiras, a velha Mocha, capital do Piauí, o antigo São José do Piauí, nome que o primeiro governador da capitania, João Pereira Caldas, botou em homenagem ao rei dom José de Portugal.
- A 18 de novembro de 1850 Saraiva visitou a Vila do Poti, sujeita a febres e a enchentes do rio no tempo do inverno.
- A 25 de dezembro de 1850, pedra fundamental da igreja do Amparo, na Chapada do Corisco, local de Teresina. Missa celebrada pelo vigário Mamede Antônio de Lima.
- A 20 de outubro de 1851, transferiu-se a sede da Vila Nova do Poti, hoje Poti Velho, para a Vila Nova do Poti, na Chapada do Corisco.
- A 21 de julho de 1852, a lei 315 eleva a Vila Nova do Poti à categoria de cidade e capital do Piauí, com o nome de Teresina.
- A 25 de dezembro de 1852 inaugurou-se a igreja do Amparo.
- Em 1853, circulou "A Ordem", primeiro jornal de Teresina. No ano seguinte inaugurava-se o Hospital de Caridade. A cidade tinha uns doze mil habitantes.
- O primeiro teatro, o Santa Teresa, apareceu em 1858, ano em que se criou também a Companhia de Navegação do Rio Parnaíba.
- Dois grandes acontecimentos em 1859: a chegada do primeiro barco de vapor, chamado "Uruçuí", e a primeira visita pastoral, a do bispo Manuel Joaquim da Silveira, vindo de são Luís. Grandes recepções populares.
- Parece que a cidade conheceu fotógrafo em 1860. Também em 1860, a cidade ganhava um novo hospital, a Santa Casa de misericórdia, que prestou serviços até a conquista do Hospital Getúlio Vargas.
- Construiu-se o cemitério da cidade. Era 1862.
- Em 1866, Teresina ganhava nova cadeia, construída no lugar da anterior, arruinada. Demolida em 1978, no governo Dirceu Arcoverde.
- Teresina conheceu a primeira iluminação pública em 1866. A querosene, somente na praça da Constituição, que atualmente se chama Marechal Deodoro. Concluíram-se também as obras do mercado no mesmo logradouro público.
- Em 1867, inaugurava-se a igreja de N. S. das Dores.
- A primeira biblioteca pública de Teresina criou-se em 1974.
A. Tito Filho, 24/01/1990, Jornal O Dia
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